Austrália Uma viagem ao coração da Oceania

Equipe LatitudesOlhares do Mundo29 de agosto de 2025

Um destino versátil, com muito charme urbano e que guarda consigo um universo de singularidades

Natureza próspera, vida selvagem, cidades com diferentes personalidades, experiências diversas e nem tão distante quanto parece. Só por essas razões, pode-se afirmar que a Austrália é um destino completo demais para ficar entre as últimas opções.

Sua localização na Oceania é, de fato, distante, mas a jornada até lá é mais fácil e confortável do que se imagina. Com apenas uma conexão a partir do Brasil, você chega ao país.

Veja com mais detalhes o que esse destino reserva para tornar sua jornada marcante.

Mais que praias e cangurus

A Austrália é também um país de cultura formada por camadas históricas, qualidade de vida e economia crescente. Seu isolamento geográfico permitiu que os povos indígenas iniciassem a habitação da região aproximadamente 65.000 anos atrás. Esses povos são principalmente os aborígenes e os Ilhéus do Estreito de Torres, que se dividem em centenas de povos distintos. Juntos, eles são considerados detentores de uma das culturas contínuas mais antigas do mundo.

Mas foi em 1788 que a colonização britânica trouxe a cultura ocidental anglo-céltica, que está presente na Austrália moderna, em especial no sistema legal, na forma de governo, no idioma inglês e em muitas tradições sociais e esportivas. Além disso, o país tem como característica o multiculturalismo devido à imigração em massa de diversas partes do mundo após a Segunda Guerra Mundial.

Mulheres aborígenes australianas.

Outra particularidade notável na Austrália é a qualidade de vida existente e o impacto que isso tem na população. A robusta economia, caracterizada pela resiliência e diversidade, a educação, o clima político estável e o sistema de saúde são fatores que contribuem significativamente para isso. Há tempos o país tem ocupado boas posições em diversos indicadores, como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Programa das Nações Unidas, o Índice de Melhor Vida da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, e o Relatório Mundial da Felicidade da ONU.

Essa alta qualidade de vida e infraestrutura impecável também se reflete no setor de turismo do país, que vem crescendo significativamente, com um aumento de 15% no número de visitantes internacionais em 2024. Além disso, essa estrutura continua a evoluir, com a meta de elevar os gastos com turismo até 2030.

“Vale ressaltar que há uma ótima infraestrutura para visitantes, com excelente e charmosos hotéis, malha aérea doméstica com amplas possibilidades, trens que cortam o país oferecendo uma ótima maneira de conhecer o território por terra, gastronomia premiada e cruzeiros que visitam diversas cidades do litoral combinados com países vizinhos. (…) Certamente, a Austrália é um destino para todos os gostos e uma excelente opção para quem gosta de provar o novo!”

— Guilherme Lapa, COO da Latitudes

Sydney, capital da Austrália.

As grandes cidades

Há diferentes alternativas de cidades para conhecer na Austrália, e cada uma delas revela uma perspectiva única sobre o país. Começando por Sydney, a maior cidade e capital de Nova Gales do Sul, sempre lembrada por ser uma das mais populares. Seu ambiente moderno esbanja energia, acessibilidade e atrações imperdíveis, como a famosa Ópera House, com suas espetaculares apresentações de luzes.

A posição às margens do Mar da Tasmânia, que integra o Oceano Pacífico, proporciona à cidade um clima litorâneo descontraído e relaxante, especialmente no verão, quando suas praias ganham mais vida. Sydney também se destaca por seus restaurantes, que cada vez mais se tornam parte da alta roda da gastronomia mundial, vida noturna, bairros interessantes, como o multicultural Newtown, o epicentro da moda Surry Hills e Paddington, com suas galerias de arte sofisticadas, e paisagens naturais, como as montanhas Blue Mountains e a icônica Baía de Sydney (Port Jackson).

Fed Square, um espaço público de grande valor cultural da cidade de Melbourne.

Já em um ritmo diferente, encontramos Melbourne, cidade que apresenta um vibrante panorama que integra arte, cultura, estilo de vida sofisticado e culinária diversificada. Não à toa, é frequentemente referida como a capital cultural da Austrália, graças ao seu cenário artístico que se manifesta em teatros, museus, locais de música ao vivo e galerias de arte de renome mundial, como a National Gallery of Victoria, que expõe coleções artísticas europeias, asiáticas, oceânicas e americanas.

Outro aspecto notável da cidade é o cenário esportivo, uma vez que abriga alguns dos mais significativos eventos esportivos internacionais, como a Fórmula 1 e o Australian Open de tênis.

Kangaroo Island.

Continuando pelo país, temos Adelaide, a porta de entrada para algumas das regiões vinícolas mais renomadas da Austrália, como Barossa Valley, McLaren Vale e Clare Valley. Mas a experiência não para por aí. A cidade também é o ponto de partida para vivenciar a vida selvagem australiana, com destaque para Kangaroo Island. Essa ilha, além de oferecer paisagens dramáticas, serve como um santuário para diversas espécies, incluindo cangurus, coalas, leões-marinhos e focas.

A natureza é um espetáculo à parte

“Assim como o Brasil, a Austrália tem terrenos que estão entre os mais antigos do planeta, com paisagens cênicas e formações geológicas impressionantes, tais como Uluru, Kakatu, Blue Mountains, Kati Thangi, Wilpena Pound e muitos outros.”

— Guilherme Lapa, COO da Latitudes

A Austrália é favorecida por uma natureza abundante, com um ecossistema considerado incomum em razão dos milhões de anos de isolamento geográfico. Um exemplo disso são suas espécies animais, como os cangurus, os coalas, os ornitorrincos, o diabo-da Tasmânia, os dingos, os emus e os quokkas, que não se encontram em nenhuma outra parte do mundo. Esse aspecto também se reflete na flora, amplamente reconhecida como endêmica: 93% das plantas com flores estão presentes somente no país.

O elemento geológico foi outro beneficiado com o isolamento prolongado. O Uluru, ou Ayers Rock, reflete isso ao ser apontado como um dos maiores monólitos do mundo. Esse gigante está localizado no centro da Austrália, no Território do Norte, e se estabeleceu como um marco devido às suas formações rochosas que criam um panorama único. Elevando-se dramaticamente do deserto, sua cor avermelhada parece mudar de tonalidade durante o dia, indo de tons dourados e laranjas até um vermelho profundo.

Assistir ao nascer do sol, fazer caminhadas e ciclismo pela região desértica, ou mesmo realizar voos panorâmicos pela estrutura são tipos de experiências proporcionadas em Uluru. Além dessas, a vivência cultural é proporcionada pelo grupo aborígene Anangu, os guardiões tradicionais que habitam a localidade há dezenas de milhares de anos. Para eles, o Uluru é muito mais do que uma formação rochosa, sendo, na verdade, um local sagrado e vivo. A rocha é a base para a cultura desses povos, e nela se manifesta o Tjukurpa, que engloba o sistema de crenças, leis, histórias e a profunda conexão com a terra.

Além de ser considerado um Patrimônio da Unesco, o Uluru foi constituído como parque nacional, e sua escalada foi proibida em respeito ao seu status de símbolo sagrado para os Anangu.

Uluru ao pôr do sol.

Não somente a terra, mas também o mar australiano oferece espetáculos. A Grande Barreira de Corais é um local verdadeiramente impressionante, classificado como Parque Marinho e reconhecido como Patrimônio da Unesco. Só nesse lugar estão abrigados a maior coleção de recifes de corais do mundo (400 tipos!), além de 1.500 espécies de peixes, 4.000 tipos de moluscos e cerca de 240 espécies de aves.

A Grande Barreira de Corais, em Queensland.

Toda essa variedade de espécies, muitas delas consideradas endêmicas, e a vasta biodiversidade, conferem à Grande Barreira de Corais uma relevância científica significativa. A visita ao local permite uma incrível vivência por meio de mergulho, snorkel ou passeios de barco, além de ser fundamental para a valorização da cultura das comunidades aborígenes e dos Ilhéus do Estreito de Torres, tidos como os guardiões tradicionais do ecossistema.

Descobrindo mais a Austrália

A Austrália é um país extenso e, por isso, há muitos lugares para serem visitados, os quais fogem do habitual. A começar por Darwin, a capital do Território do Norte, um dos lugares que mais se destaca para conhecer mais sobre a cultura indígena do país, em especial a dos aborígenes, que possuem tradições preservadas há milhares de anos.

A cidade apresenta uma expressiva presença da arte do povo Larrakia, grupo aborígene local. Essa presença é visível nas galerias, nos altos prédios do centro da cidade, no museu, no artesanato, nas esculturas e nas obras de arte públicas.

Em Darwin, os viajantes também podem ter uma vivência com as comunidades, o que facilita a interação e o entendimento do valor da cultura, da história e da capacidade humana de adaptação, sobrevivência e manutenção de tradições há cerca de 65 mil anos.

Outra cidade é Hobart, a capital do estado da Tasmânia, que apresenta arquitetura colonial, arte e uma natureza deslumbrante. A cidade abriga o Monte Wellington, também conhecido como Kunanyi. Esse lugar é propício para a realização de atividades ao ar livre, como trilhas para caminhada e ciclismo de montanha. A subida até o topo de carro ou ônibus é um dos passeios mais populares para os viajantes e moradores locais.

Monte Wellington (Kunanyi) na cidade de Hobart.

Há também o Jardim Botânico Real da Tasmânia, situado no Parque Queen’s Domain, que abriga 14 hectares de coleções únicas que podem ser apreciadas em um passeio tranquilo. E o Museu de Arte Antiga e Nova (MONA), que oferece não apenas uma experiência de museu, mas também uma vivência cultural totalmente fora do comum, por apresentar uma abordagem provocadora e uma coleção eclética que mistura artefatos antigos com obras de arte contemporâneas e controversas.

Por fim, a cidade de Perth, localizada na costa oeste do país, no estado da Austrália Ocidental. Esse é um destino que se destaca, com frequência, no aspecto natural, especialmente em virtude de seu encantador litoral que presencia a mais longa migração de baleias do mundo.

Todos os anos, cerca de 35 mil baleias jubarte saem do inverno do Oceano Antártico e iniciam uma longa jornada com destino às águas quentes dessa região da Oceania para reprodução e parto, para assim retornar para o sul. A experiência em si se faz como um evento natural espetacular, que pode ser assistido por meio de cruzeiros especializados para tornar a vivência mais viva e especial.

Praia de Cottesloe, em Perth, na Austrália Ocidental.

Além da migração de baleias, Perth é o ponto de partida para uma envolvente viagem de carro rumo à cidade de Esperance. Nesse trajeto pela Austrália Ocidental, o viajante desfruta de paisagens diversas, regiões vinícolas, florestas do sudoeste, litorais intocados e muito mais.

“Essas três cidades australianas são ideais para aquele viajante curioso, aberto ao novo. Que está em busca de destinos fora da rota, que é amante da cultura, da natureza e de atividades ao ar livre.”

— Guilherme Lapa, COO da Latitudes

Se a Austrália despertou o seu interesse, que tal transformá-la na sua próxima aventura? Personalize sua jornada conosco e prepare-se para experiências surpreendentes.

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6 Comentários em “Austrália”

  1. Juvenal Antunes disse:

    Estou interessado!

    1. Tudo bem? Vamos pedir para a nossa equipe de atendimento retornar com mais informações.

  2. Sergio Herz disse:

    Eu tenho interesse em conhecer a Austrália,
    Quando vai ser a viajem?
    E o valor?

    1. Tudo bem? Vamos pedir para a nossa equipe de atendimento retornar com mais informações.

  3. Daniele disse:

    Gostaria de mais informações sobre o roteiro, datas e preços, por favor. Obrigada.

    1. Daniele, nosso atendimento entrará em contato com mais informações. Obrigado.

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